A maratona ainda não está difundida no Brasil. Embora o esporte já seja o sexto mais praticado do país, de acordo com as pesquisas mais recentes, são as curtas distâncias que promovem a sua disseminação em nosso território e não as corridas de longa distância, como ocorre em países onde a prática está mais evoluída.Bem, voltando ao título da nossa matéria, no último domingo, ocorreu a Maratona de Chicago. Uma das 5 principais do mundo (uma das "five majors", juntamente com Boston, New York, Berlim e Londres). Segundo dados oficiais, foram 45.000 inscritos (dos quais 35.628 completaram a prova), numa demonstração da força que o esporte possui nos Estados Unidos. Os aficcionados de fora puderam acompanhar toda a prova pela internet, através da NBC Chicago e ficaram impressionados com a repercussão e audiência da mesma (cerca de 1.7 milhões de pessoas), além da movimentação econômica na ordem de $ 170 milhões gerada pelo evento. É um exemplo salutar do que o esporte pode possilitar em termos de inclusão, visibilidade e renda.
Além da lição de como é possível utilizarmos o esporte como ferramenta de promoção da saúde física, mental e financeira, outras lições importantes puderam ser observadas.

Marilson dos Santos, nosso principal fundista, correu junto com o pelotão de elite (formado basicamente por quenianos e etíopes) até a metade da prova. Seu objetivo era bater o recorde sul-americano pertencente a outro brasileiro (Ronaldo da Costa) e, de quebra, assegurar a vaga para a maratona olímpica de Londres 2012. Infelizmente, acometido por fortes enjoos e dores estomacais, abandonou a prova na altura dos 30K. E olha que pode ter sido a ingestão de líquidos quentes ao longo dos postos de hidratação!
O queniano Mosop, juntamente com a russa Shobukhova, venceram, respectivamente, no masculino e no feminino. Ela pela terceira vez e ele quebrando o recorde da prova (agora emn 2h05m37s). Esperava-se que Mosop pudesse quebrar o atual recorde mundial, mas fatores alheiros ao seu controle (como os climáticos) o impossibilitaram.
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