
Isso se agrava quando o corredor passa a frequentar assessorias esportivas, a conhecer e a se relacionar com um círculo diferente de pessoas (também envoltos na corrida de rua), a praticar a atividade em grupo, principalmente naqueles "longões" no sábado, sem contar, é claro, as provas realizadas normalmente aos domingos pela manhã, muitas vezes até em outras cidades. Enfim, se não houver habilidade no trato, a preservação da paz no relacionamento pode levar o corredor a restringir a prática ou até mesmo abandoná-la.
Bem, não há fórmula de bolo para lidar com isso, mas é certo que o corredor deve, sempre que possível, envolver o seu companheiro/a em algum momento nas atividades relacionadas a corrida. Pense em levá-lo/a para conhecer a turma da assessoria esportiva (num treino de final de semana, por exemplo), passe a relatar as experiências trocadas entre os colegas, dos mais novos aos mais velhos, afinal, muitas vezes nos deparemos com excelentes exemplos de vida, convide-o/a para assistir a uma prova, estimulando-o/a a estar na linha da chegada para receber você e comemorar a nova conquista. Quem sabe aquela corrida de rua básica em outra cidade não possibilita um passeio diferente no final de semana, onde a corrida é apenas um dos ingredientes e não ele em si. E não incida no erro de monopolizar as conversas do casal com seus indicativos de perfomance, planilhas, etc. (ou seja, não torne a sua vida diária conjugal num monólogo sobre paces, próximos desafios, quebras de recorde e tudo aquilo que gostamos de comentar com outros corredores).
A conjugação dessas ações podem até culminar com o início da prática esportiva por parte do seu companheiro/a, mas, mesmo que esse não seja o seu objetivo, com certeza lhe permitirá continuar com o seu esporte em total sintonia com o seu companheiro/a. A arte de correr também é a arte de envolver!
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