terça-feira, 16 de agosto de 2011

Tempo, essa palavrinha tão complicada...


Hoje escrevo em primeira pessoa, como Rodrigo e não como Martinelli Runners. Desde que lançamos o grupo de corrida de rua do escritório, tenho conversado com muita gente, tanto em Joinville como de algumas unidades regionais (na última semana abrimos um grupo bem legal em São Paulo, muito bom!). Nessas visitas, conversa vai conversa vem, uma das grandes assertivas que usamos para justificar a ausência ou a insuficiência de exercícios físicos com regularidade é a famosa "falta de tempo".
Eu também discursava desta forma até meados do ano passado, quando pus-me a treinar e sair do estado apático do sedentarismo. Com uma esposa, dois filhos pequenos, inglês e uma rotina estafante de viagens de trabalho não foi nada fácil encontrar um tempo na rotina tumultuada para a prática de um exercício físico constante (e não é ainda!). Eu diria a vocês que é uma luta semanal, diária, que exige planejamento, revisão e dedicação constantes, pois muitas vezes a introdução de uma atividade física com recorrência significa mexer na rotina, essa bendita palavrinha, que ora ajuda e ora nos prejudica.
Bem, lembro-me de ter lido há alguns anos atrás o livro "A Semente da Vitória", do Nuno Cobra (o qual recomendo a leitura). Lá pelas tantas, ele escreve algo bem interessante e verdadeiro, qual seja: se você está habituado (leia-se rotina) a dormir tarde (meia-noite, uma da manhã e assim por diante) é natural que você não consiga acordar cedo. Também é verdadeiro que, ao tentar mudar essa rotina de forma drástica (por exemplo, indo dormir duas ou três horas mais cedo) você dificilmente conseguirá e fatalmente não ficará motivado para implementar a mudança de hábito. Agora, se você faz pequenas mudanças semanais (por exemplo, se propõe a dormir dois ou três dias por semana meia-hora mais cedo) aumentando-as gradativamente, com certeza você será exitoso na mudança da sua rotina, dos seus hábitos e passará a acordar mais cedo. Talvez o fato de acordar mais cedo lhe possibilite fazer uma atividade física constante e regular por duas ou três vezes por semana antes de ir ao trabalho ou mesmo levar os filhos para a escola.
Pequenas mudanças diárias e semanais se transformam, a longo prazo, em grandes mudanças de comportamento e de hábito. Se você hoje não pratica exercícios ou os faz aquém do desejável, faça essa reflexão, reveja o seu planejamento (se não tem, monte um!), seus hábitos, tente implementar pequenas mudanças e assim você encontrará espaços na sua agenda sem prejudiciar o seu trabalho e a sua família, até porque, em última instância, esses dois itens serão beneficiados sobremaneira pelas mudanças implementadas.
E não esqueçam...vamos correndo!

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