domingo, 11 de setembro de 2011

Estabelecendo metas

Bem, o título sugere um tema que a primeira vista é tido como eminentemente profissional, mas, se o observarmos com mais atenção, chegaremos a conclusão que nossas vidas seguem permeadas por metas, sejam elas fixadas por nós mesmos ou então por terceiros (sim, mesmo do ponto de vista pessoal, se você não está estabelecendo as suas próprias, alguém está fazendo isso por você!).
Ainda na infância, enquanto somos crianças, nossos pais estabelecem as nossas primeiras "metas", normalmente atreladas às questões educacionais ou ainda esportivas. Quem não lembra dos pais planejando as atividades que seriam depois executadas por nós ao longo do ano (algumas tão chatas, mas necessárias).
A verdade é que o primeiro passo para aceitá-las é dissociá-las do conceito negativo. No mundo corporativo, elas são vistas como catalisadoras de problemas como o estresse, a ansiedade e outras disfunções físicas e/ou psíquicas, mas, se compreendermos que o estabelecimento das metas, seja do ponto de vista profissional, seja do pessoal, é uma ação pró-ativa importante para o nosso desenvolvimento como seres humanos, poderemos lidar bem melhor com elas, extraindo todos os benefícios que a aplicação das mesmas podem nos dar. As metas, quando bem estabelecidas, são um excelente mecanismo de busca pela superação e isso é fato atestado e provado.
Vamos dar um exemplo bem corriqueiro: acordamos um belo dia e decidimos deixar de ser sedentários. Bem, motivados pela empolgação inicial, somos capazes de passar pela primeira semana de exercícios físicos (numa academia, por exemplo, "pagando o plano semestral") sem maiores complicações, mas depois, com o advento do primeiro desconforto muscular, de um período de chuvas prolongadas, de um compromisso social inadiável, enfim, após diversos fatores previsíveis abandonamos algo que poderia ser tão benéfico para o nosso bem estar físico e mental. Faltou estabelecermos algumas coisas.
O sucesso de uma empreitada (como no exemplo anterior, de abandonar um corpo sedentário) depende necessariamente de quão comprometido, disciplinado e motivado você está. Agora, já tentou adicionar o ingrediente "meta" nesse contexto? Experimente estabelecer um objetivo factível. Ele não pode ser fácil ou difícil demais. Ele deve ser real e estar compatível com as suas reais capacidades, sob pena de frustrar. Estabelecido o objetivo, que deve ser mensurável (quero perder 5 quilos, quero correr uma prova de 5K, quero poder brincar com os meus filhos durante 30 minutos sem que pareça que o meu coração quer sair pela boca, etc.) deve-se definir a data de início e fim (ou seja, deve ter tempo certo e sabido), para então se definir o planejamento das ações que serão necessárias para alcançá-lo (por exemplo: duas ou três incidências semanais de caminhada, ou de musculação, ou de corrida, enfim, um "how to do"). Estabelecido o objetivo e feito o planejamento, entra a execução, a parte prática (o fazer!). Ao longo do processo de execução é de suma importância avaliar o que está sendo feito, com o objetivo de corrigir eventuais erros (para mais ou para menos).
Um detalhe importante: ao longo do processo, não esqueça de reconhecer a sua evolução, são os pequenos desafios diários que fazem com que você alcance o objetivo maior, a sua "cenoura".
Daqui para frente, faça um contrato psicológico consigo. Estabeleça uma meta, planeje-a e execute-a com sabor. Isso lhe ajudará a superar as barreiras que até então pareciam intransponíveis, pode ter certeza. Vamos correndo!

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