quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Uma época de mudanças.


Mais um fim de ano chegando. Uma época propícia para fazer aquele balanço de tudo o que rolou desde a última vez que nos vestimos de branco, que estouramos um espumante e até pulamos sete ondas. É a época onde agradecemos pelos sonhos que realizamos, pelas oportunidades, tempo em que avaliamos as resoluções que nos pré-dispomos a cumprir, enfim, uma época mágica e especial, pois, mesmo não tendo conseguido fazer tudo aquilo que gostaríamos, por nosso desígnio ou por de terceiros, sentimos mais uma vez a possibilidade de renovação através da esperança e da fé.
Para o grupo de corrida Martinelli Runners foi um ano muito bom. Tivemos a oportunidade de divulga-lo em praticamente todas as unidades regionais, de cumprir alguns objetivos hilários (como o Desafio do Motta) e de ensaiar uma estruturação para algo maior e promissor. Chegamos a quase 100 inscritos! O ano de 2012 será melhor, pois teremos condições de programar o que não foi possível em 2011, de eliminar erros, corrigir rotas, inventar coisas novas, enfim, há um caminho iluminado pela frente, sem dúvida.

É nesse clima de confraternização que desejamos a todos um excelente Natal e um Ano Novo repleto de realizações. Para quem ainda não foi picado pelo bichinho da corrida, faça algumas tentativas descompromissadas nas férias, crie uma resolução, um contrato psicológico com você mesmo e se predisponha a fazer pequenas mudanças nos seus hábitos, trocando o sedentarismo pela corrida e com isso acumulando mais alguns bons, longos e saudáveis anos de vida. Siga correndo, nunca pare!

domingo, 20 de novembro de 2011

Runners em Maringá!

No último post noticiamos a movimentação para a abertura do grupo de corrida Martinelli Runners em Belo Horizonte e ficamos felizes com a possibilidade de chegarmos a quase uma centena de colegas inscritos no movimento. Coincidências à parte, ainda na mesma semana, recebemos contato do escritório de Maringá também no sentido de abrir o seu grupo de corrida.
O movimento por lá será capitaneado pela colega Valéria e tem tudo para ser lançado ainda em 2011. Estamos numa época propícia para o início ou mesmo para o aprimoramento da corrida de rua. Para quem conhece a cidade de Maringá, sabe que o fato de ser planejada lhe dá virtudes consideráveis para a prática desportiva, especialmente a corrida. Já tivemos a oportunidade de correr algumas vezes ao redor do Parque do Ingá e a atmosfera é muito estimulante. É um ponto de encontro de pessoas dispostas a se exercitar a ter uma vida mais saudável. Sejam bem vindos Runners de Maringá! Vamos correndo, nunca pare!

sábado, 5 de novembro de 2011

Martinelli Runners chega a Belo Horizonte!

Esta é mais uma semana especial para o nosso grupo de corrida. Por intermédio da colega Débora, da unidade de Belo Horizonte, criaremos mais um grupo local de corredores e simpatizantes do Martinelli Runners.
Como já é notório, a nossa iniciativa começou em Joinville, passou por Porto Alegre, depois Curitiba e agora chega a Belo Horizonte. Contamos hoje com cerca de 80 colaboradores devidamente inscritos no grupo, cada qual praticando a corrida dentro das suas possibilidades, mas com um sentimento comum, o de ganhar qualidade de vida catalisando esforços para uma melhora contínua do bem estar físico e mental.
O roteiro já foi repassado a nossa colega Débora e passará por uma conversa interna com todos os colaboradores que tenham interesse em aderir ao grupo, uma palestra com profissional da área, a criação de um grupo de e-mail local para facilitar o fluxo de informações entre os integrantes, a inclusão dos mesmos no mailing nacional do Martinelli Runners, o recebimento da vestimenta sagrada (nossas vindouras camisas) e, é claro, os treinos conjuntos e quiçá, a prova desafio até o fim de 2011.
Desejamos boa sorte a nossa multiplicadora local em Belo Horizonte e continuamos acreditando que nos próximos meses teremos condições de finalizar a abertura do grupo nas demais unidades do escritório, para então pensarmos em algo maior em 2012. Vamos correndo!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Antártica, cadeirantes e um jovem de 83 anos na meia de Pomerode

No último domingo, dia 31, tivemos a oportunidade de participar da 4a. edição da meia maratona de Pomerode. A prova é considerada uma das 20 melhores do Brasil, não apenas pela organização, mas pela boa receptividade da população e, óbvio, pelo potencial turístico da pequena e pacata Pomerode, considerada como a mais "alemã" do Brasil. Além dos 21K, os corredores também podiam optar pela rústica de 5.8K.
Todo ano a prova conta com um padrinho ou uma madrinha reconhecido no cenário esportivo nacional. Este ano, os competidores foram agraciados pela presença do Bernardo Fonseca, o "ultra maratonista" do gelo, protagonista do quadro "Desafio Extremo", transmitido pela Rede Globo no Fantástico (ele venceu no mesmo dia (em dez/2010) a maratona do gelo de 42K e a ultra de 100K).
Impressionante a história de vida desse cara de 33 anos, que, aos 12 anos fez sua primeira caminhada de apenas '"40K" e aos 17 anos debutou no seu primeiro Ironman. Ele largou uma carreira promissora em um banco suíço de investimento e passou a se dedicar ao seu sonho: constituir uma empresa de marketing esportivo, objetivo hoje consolidado.
Todos os detalhes foram contados ao vivo durante a palestra que ministrou no teatro da cidade no sábado a noite. Respondeu diversar perguntas da platéia, tirou fotos e ainda correu os 21K com a turma no domingo pela manhã. Ainda comentou sobre o desafio extremo do próximo ano, que será no deserto do Saara.
Quanto a prova propriamente dita, a mesma não poderia ter sido melhor. Depois de uma sexta-feira extremamente ensolarada e de um sábado totalmente chuvoso, os corredores foram agraciados no domingo com um dia nublado e ligeiramente fresco (na faixa dos 17-18 graus). Era dia para bater metas e quebrar recordes pessoais.
Além do próprio exemplo do Bernardo, quem foi pôde ainda extrair motivação advinda dos cadeirantes e dos deficientes visuais, verdadeiros exemplos de como o esporte pode servir de instrumento de superação pessoal.
Ao final, após a confraternização da galera, ainda fomos surpreendidos com a chegada do "último guerreiro" da prova, um senhor de 83 anos que cruzou a meia abaixo de 3 horas, outro exemplo a ser seguido e não esqueçam, vamos correndo!

sábado, 22 de outubro de 2011

Novo lote de camisas chegando...

A camisa de uma equipe é muito mais do que um pedaço de tecido e uma eventual logomarca ou escudo estampado. No futebol, por exemplo, verdadeira paixão nacional, a camisa é como se fosse um manto sagrado. Quando você e mais pessoas a usam, passa aquele sentimento de unicidade, de comunhão de interesses, enfim, de pertencimento.
Com o nosso grupo de corrida não é diferente. Embora cada integrante procure praticar a corrida dentro das suas limitações de tempo e horário e muitas vezes de forma solitária, o fato de dispormos de uma camisa comum nos deixa mais orgulhosos de fazer parte de algo maior. A camisa, o emblema, a personalização, fazem com que o público nos identifique como pertencentes a uma "tribo" distinta.
É justamente por isso e, conforme amplamente noticiado, nosso escritório está mais uma vez apoiando o grupo de corrida e patrocinando sua nova vestimenta. Um tecido esportivo e uma melhor qualidade de corte e estampa serão notados com extrema facilidade. Até a segunda quinzena de novembro todos poderão fruí-la.
A ideia é que os integrantes possam usá-la em seus treinos e, principalmente, nas corridas pelo Brasil afora. Não deixe de registrar seus momentos em foto e encaminhar para a comissão organizadora do grupo. Teremos o prazer de divulgá-la em nossas ações. São os Runners ganhando espaço e se fazendo perceber. Vamos correndo!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Os ensinamentos da Maratona de Chicago 2011

A maratona ainda não está difundida no Brasil. Embora o esporte já seja o sexto mais praticado do país, de acordo com as pesquisas mais recentes, são as curtas distâncias que promovem a sua disseminação em nosso território e não as corridas de longa distância, como ocorre em países onde a prática está mais evoluída.
Apenas para termos uma ideia, a prova de rua mais conhecida no Brasil é a tradicional São Silvestre, que ocorre sempre no dia 31 de dezembro e conta com cerca de 20.000 inscritos. Mesmo grandiosa, a prova é de 15K e fica a 6K de uma meia maratona (21K). Obviamente, o percurso e o horário da largada são ingredientes que deixam-na bem apimentada e dificultosa, mas temos um longo caminho a percorrer se quisermos ver o Brasil reconhecido nesse segmento.
Bem, voltando ao título da nossa matéria, no último domingo, ocorreu a Maratona de Chicago. Uma das 5 principais do mundo (uma das "five majors", juntamente com Boston, New York, Berlim e Londres). Segundo dados oficiais, foram 45.000 inscritos (dos quais 35.628 completaram a prova), numa demonstração da força que o esporte possui nos Estados Unidos. Os aficcionados de fora puderam acompanhar toda a prova pela internet, através da NBC Chicago e ficaram impressionados com a repercussão e audiência da mesma (cerca de 1.7 milhões de pessoas), além da movimentação econômica na ordem de $ 170 milhões gerada pelo evento. É um exemplo salutar do que o esporte pode possilitar em termos de inclusão, visibilidade e renda.
Além da lição de como é possível utilizarmos o esporte como ferramenta de promoção da saúde física, mental e financeira, outras lições importantes puderam ser observadas.
Marilson dos Santos, nosso principal fundista, correu junto com o pelotão de elite (formado basicamente por quenianos e etíopes) até a metade da prova. Seu objetivo era bater o recorde sul-americano pertencente a outro brasileiro (Ronaldo da Costa) e, de quebra, assegurar a vaga para a maratona olímpica de Londres 2012. Infelizmente, acometido por fortes enjoos e dores estomacais, abandonou a prova na altura dos 30K. E olha que pode ter sido a ingestão de líquidos quentes ao longo dos postos de hidratação!
O queniano Mosop, juntamente com a russa Shobukhova, venceram, respectivamente, no masculino e no feminino. Ela pela terceira vez e ele quebrando o recorde da prova (agora emn 2h05m37s). Esperava-se que Mosop pudesse quebrar o atual recorde mundial, mas fatores alheiros ao seu controle (como os climáticos) o impossibilitaram.
Bem, mesmo nós, simples mortais, precisamos ficar atentos aos ensinamentos que podemos colher de tais situações. Podemos ter feito um período exemplar de treinos, podemos aplicar uma dieta bem equilibrada, podemos descansar adequadamente, mas existem fatores alheios a nossa vontade que podem fazer com que deixemos de completar uma prova importante ou mesmo de bater um novo recorde pessoal. Hidratação problemática, bem como condições climáticas adversas merecem toda a nossa atenção e, sendo que, em determinados momentos, é melhor sermos conservadores, terminarmos bem e deixarmos o recorde para uma outra oportunidade. Presença de espírito e uma boa dose de consciência vão muito bem. Vamos correndo! 

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Meu companheiro/a não corre. E agora?

Hoje é bastante comum encontrarmos casais caminhando, correndo, enfim, praticando exercícios físicos conjuntamente. Isso é extremamente saudável e auxilia não só na continuidade da própria atividade (sempre há momentos em que um acaba "puxando" o outro na falta de algum elemento motivacional), mas na melhora do companheirismo e no relacionamento por via de consequencia. No entanto, isso não é regra e, talvez, a grande parte dos corredores acaba tendo certa dificuldade em conciliar a prática da corrida com o seu companheiro/a.
Quando alguém decide começar a correr, começa de forma despretensiosa, ou seja, inicia caminhando, depois evolui para um trote leve, para então chegar a correr num pique legal. Essa evolução não acontece da noite para o dia e também não vem sem que o corredor dedique pelos menos duas ou três incidências de treino semanais. A rotina atribulada dos tempos modernos faz com que tenhamos que sacrificar uma parcela do nosso tempo que antes era dedicada exclusivamente ao companheiro/a e aos filhos. Então, o que antes era motivo de orgulho para o companheiro/a (que com certeza tem uma rotina diferente da sua e pode até gostar de um esporte bem diferente do seu) acaba virando motivo de críticas contumazes e até de desentendimentos.
Isso se agrava quando o corredor passa a frequentar assessorias esportivas, a conhecer e a se relacionar com um círculo diferente de pessoas (também envoltos na corrida de rua), a praticar a atividade em grupo, principalmente naqueles "longões" no sábado, sem contar, é claro, as provas realizadas normalmente aos domingos pela manhã, muitas vezes até em outras cidades. Enfim, se não houver habilidade no trato, a preservação da paz no relacionamento pode levar o corredor a restringir a prática ou até mesmo abandoná-la.
Bem, não há fórmula de bolo para lidar com isso, mas é certo que o corredor deve, sempre que possível, envolver o seu companheiro/a em algum momento nas atividades relacionadas a corrida. Pense em levá-lo/a para conhecer a turma da assessoria esportiva (num treino de final de semana, por exemplo), passe a relatar as experiências trocadas entre os colegas, dos mais novos aos mais velhos, afinal, muitas vezes nos deparemos com excelentes exemplos de vida, convide-o/a para assistir a uma prova, estimulando-o/a a estar na linha da chegada para receber você e comemorar a nova conquista. Quem sabe aquela corrida de rua básica em outra cidade não possibilita um passeio diferente no final de semana, onde a corrida é apenas um dos ingredientes e não ele em si. E não incida no erro de monopolizar as conversas do casal com seus indicativos de perfomance, planilhas, etc. (ou seja, não torne a sua vida diária conjugal num monólogo sobre paces, próximos desafios, quebras de recorde e tudo aquilo que gostamos de comentar com outros corredores).
A conjugação dessas ações podem até culminar com o início da prática esportiva por parte do seu companheiro/a, mas, mesmo que esse não seja o seu objetivo, com certeza lhe permitirá continuar com o seu esporte em total sintonia com o seu companheiro/a. A arte de correr também é a arte de envolver!

domingo, 25 de setembro de 2011

Missão cumprida!

Há mais ou menos 4 semanas, elegemos a Night Run Joinville como o próximo desafio dos Runners de Joinville. Já na primeira semana, um levante na área cível da nossa matriz fez surgir o "Desafio do Motta", uma ação catalisadora e frenética (na acepção literal da palavra melhor materializada pela amiga Patrícia) culminou com a inscrição de mais de 15 colaboradores do escritório na comentada corrida de rua noturna (que, com a participação dos "agregados", saltou para mais de 20).
Durante essas 4 semanas, além do clima de "pegação no pé", de brincadeira, da sacanagem sadia, observamos diversas pessoas engajadas num propósito nobre, de mudar hábitos sedentários e alcançar um outro nível de bem estar.
O ápice veio ontem, sábado a noite, onde vimos pessoas que não acreditavam poder concluir uma prova de 5K no tempo limite ultrapassarem a linha da chegada sob aplausos e gritos, bem abaixo de qualquer estimativa inicial. Dentre os torcedores, destaque ao comparecimento do nosso presidente, Dr. Martinelli, que veio nos prestar apoio e prestigiar (mal sabe ele que poderá ser o protagonista do próximo desafio). A alegria no rosto dos Runners combinava com a medalha pendurada no peito.
Um capítulo à parte, sem dúvida, foi escrito pelo nosso amigo Renato Motta, que não só "emprestou" seu nome para o desafio, como aceitou treinar e ser treinado. Foram 8 treinos ao longo de 3 semanas de preparação (assistidos e solitários, às vezes). Apenas para se ter uma ideia do efeito da disciplina, da dedicação e do foco, seu primeiro treino de 5K foi concluído em 54´ minutos e a prova oficial em 42´, ou seja, uma redução de 12´ minutos, o que, para quem conhece a corrida de rua, é impressionante.
Há uma assertiva que sintetiza tudo isso: "pessoas comuns fazendo coisas extraordinárias". Orgulhosos de todos os Runners, vamos agora em busca da continuidade (olha aí um recado indireto ao Motta...risos) e do próximo desafio e sempre, sempre, vamos correndo!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Chegou o grande dia!

Falta apenas um dia para o Desafio do Motta, um capítulo à parte dentro do Joinville Night Run 2011, uma iniciativa do cível de Joinville abraçada pelo Martinelli Runners. Foram quatro semanas de treinos, com destaque para a última terça e quinta-feira, onde o povo compareceu para treinar em conjunto pelo percurso oficial da prova.
Agora é relaxar, respirar, descansar, se alimentar adequadamente e esperar o momento da largada. Serão os 5K mais divertidos da nossa história e tudo será devidamente celebrado no domingo, na recreativa oficial do cível, que por acaso é a casa da nossa grande amiga e incentivadora Patrícia.
Para aqueles que não se inscreveram ou ainda, que não poderão comparecer para prestigiar o evento, vai uma dica: a prova será "transmitida" em tempo real pelo Twitter MartiRunners.
É isso aí pessoal, estamos ansiosos para revelar todos os detalhes dessa corrida que promete. Vamos correndo!

domingo, 18 de setembro de 2011

Contagem regressiva para o Desafio do Motta!

O próximo sábado, dia 24, as 19:00, será um marco na vida de várias pessoas do nosso escritório em Joinville. Será o dia da "Night Run Joinville", primeira corrida de rua noturna da nossa cidade e terceiro desafio da galera local do Martinelli Runners.
Essa será a primeira corrida oficial dos Runners em sua cidade natal, o que nos deixa felizes e nos propicia uma amplitude muito maior, afinal, grande parte do povo contará com o apoio da sua respectiva família e amigos. A prova em si é muito estimulante. A sua largada e respectiva chegada será na Via Gastronômica, em frente a uma das mais badaladas casas noturnas da cidade (há indícios de que a chegada será dentro dela!). Muito som, cobertura da RBS local, enfim, um clima motivador e instigador. Desafios pessoais serão superados, com certeza.
Um capítulo à parte nisso tudo é o propalado "Desafio do Motta", uma ação da área cível de Joinville onde está implícito o desejo de abondanar o sedentarismo de uma vez por todas. É o departamento que enviará a maior quantidade de atletas (mais de 10!) e que promete fazer a maior bagunça. Serão todos capitaneados pela Patrícia e motivados pelo nosso colega Renato Motta (que gentilmente cedeu seu nome, corpo e espírito...risos). Aliás, reza a lenda de que o Motta vem uma boa preparação ao longo de quatro semanas, veremos.
Enfim, esta semana nos reserva várias surpresas, desde um treino coletivo que rolará na próxima terça-feira, dia 20, passando pela pegação no pé em relação aos micos da fase preparatória, até a passagem de cada um pela linha de chegada, fortes e mais saudáveis, sem dúvida.
Vamos correndo!

domingo, 11 de setembro de 2011

Estabelecendo metas

Bem, o título sugere um tema que a primeira vista é tido como eminentemente profissional, mas, se o observarmos com mais atenção, chegaremos a conclusão que nossas vidas seguem permeadas por metas, sejam elas fixadas por nós mesmos ou então por terceiros (sim, mesmo do ponto de vista pessoal, se você não está estabelecendo as suas próprias, alguém está fazendo isso por você!).
Ainda na infância, enquanto somos crianças, nossos pais estabelecem as nossas primeiras "metas", normalmente atreladas às questões educacionais ou ainda esportivas. Quem não lembra dos pais planejando as atividades que seriam depois executadas por nós ao longo do ano (algumas tão chatas, mas necessárias).
A verdade é que o primeiro passo para aceitá-las é dissociá-las do conceito negativo. No mundo corporativo, elas são vistas como catalisadoras de problemas como o estresse, a ansiedade e outras disfunções físicas e/ou psíquicas, mas, se compreendermos que o estabelecimento das metas, seja do ponto de vista profissional, seja do pessoal, é uma ação pró-ativa importante para o nosso desenvolvimento como seres humanos, poderemos lidar bem melhor com elas, extraindo todos os benefícios que a aplicação das mesmas podem nos dar. As metas, quando bem estabelecidas, são um excelente mecanismo de busca pela superação e isso é fato atestado e provado.
Vamos dar um exemplo bem corriqueiro: acordamos um belo dia e decidimos deixar de ser sedentários. Bem, motivados pela empolgação inicial, somos capazes de passar pela primeira semana de exercícios físicos (numa academia, por exemplo, "pagando o plano semestral") sem maiores complicações, mas depois, com o advento do primeiro desconforto muscular, de um período de chuvas prolongadas, de um compromisso social inadiável, enfim, após diversos fatores previsíveis abandonamos algo que poderia ser tão benéfico para o nosso bem estar físico e mental. Faltou estabelecermos algumas coisas.
O sucesso de uma empreitada (como no exemplo anterior, de abandonar um corpo sedentário) depende necessariamente de quão comprometido, disciplinado e motivado você está. Agora, já tentou adicionar o ingrediente "meta" nesse contexto? Experimente estabelecer um objetivo factível. Ele não pode ser fácil ou difícil demais. Ele deve ser real e estar compatível com as suas reais capacidades, sob pena de frustrar. Estabelecido o objetivo, que deve ser mensurável (quero perder 5 quilos, quero correr uma prova de 5K, quero poder brincar com os meus filhos durante 30 minutos sem que pareça que o meu coração quer sair pela boca, etc.) deve-se definir a data de início e fim (ou seja, deve ter tempo certo e sabido), para então se definir o planejamento das ações que serão necessárias para alcançá-lo (por exemplo: duas ou três incidências semanais de caminhada, ou de musculação, ou de corrida, enfim, um "how to do"). Estabelecido o objetivo e feito o planejamento, entra a execução, a parte prática (o fazer!). Ao longo do processo de execução é de suma importância avaliar o que está sendo feito, com o objetivo de corrigir eventuais erros (para mais ou para menos).
Um detalhe importante: ao longo do processo, não esqueça de reconhecer a sua evolução, são os pequenos desafios diários que fazem com que você alcance o objetivo maior, a sua "cenoura".
Daqui para frente, faça um contrato psicológico consigo. Estabeleça uma meta, planeje-a e execute-a com sabor. Isso lhe ajudará a superar as barreiras que até então pareciam intransponíveis, pode ter certeza. Vamos correndo!

domingo, 28 de agosto de 2011

Já convidou um amigo para correr?

Algumas pessoas argumentam que a corrida é um esporte individual, entretanto, o que temos observado é exatamente o diagnóstico inverso, ou seja, a corrida de rua é uma excepcional forma de aglutinar pessoas. Obviamente, para praticar a corrida, você precisa apenas de você mesmo (deixemos um pouco de lado o assessoramento técnico). Basta tomar a decisão (agora mesmo, se for o caso!), calçar um bom par de tênis, um calção, uma bermuda e sair correndo. A corrida é um esporte individual mas que ganha um "upgrade" legal quando praticado na companhia de amigos (isso sem falar nas provas com grande quantidade de inscritos, onde sempre temos oportunidade de fazer novas amizades durante o percurso).
Quem iniciou essa caminhada, digo, corrida, rumo a implementação de hábitos mais saudáveis e em busca de uma maior longevidade, sabe muito bem o quão importante é aquela "forcinha" amiga inicial. Dias frios, chuvosos, sábados e domingos onde a cama, o sofá e a televisão clamam pela sua companhia são melhor enfrentados na companhia de um bom amigo. Independente do grau de preparo físico, o que importa é "sair" e "chegar" juntos. Desenvolvê-se um sentimento de cumplicidade, de parceria, de completude, enfim, ao praticar a corrida com amigos, inclusive com colegas da própria empresa, lapidamos o sentimento de equipe.
Citamos como exemplo a iniciativa da área cível de Joinville, que colocou como meta participar em peso da Joinville Night Run e, mesmo ainda no início da empreitada, percebe-se o quão benéfico tem sido tal atitude no ambiente corporativo. Treinos conjuntos, pegação no pé, tudo de forma saudável. Vale muito a pena.
Então, se você começou a correr e anda desanimado, convide um amigo para correr com você. Se você já corre e é automotivado, já pensou em convidar um amigo sedentário para praticar saúde com a corrida? Que tal estabelecer isso como um propósito para setembro.
Vamos correndo!

domingo, 21 de agosto de 2011

Runners seguem com seus desafios!

Olá!
O nosso grupo de corrida continua bombando, expandindo em Joinville e nas unidades regionais (especialmente em Porto Alegre e em São Paulo). Essa última semana foi bem movimentada. Tivemos a oportunidade de conferir um dos treinos coletivos da turma de Porto Alegre, cujo objetivo (desde que a temperatura também colabore) é retomar o assessoramento esportivo, os treinos conjuntos e o estabelecimento de uma prova desafio, tudo isso em setembro. São Paulo não está diferente. Além da realização do primeiro treino coletivo no Ibirapuera, os novos adeptos lançaram-se ao desafio de participar com uma ou duas equipes de 8 integrantes na Maratona de Revezamento Pão de Acúçar, que rolará no mês de setembro. Acompanharemos de perto essa movimentação!

Em relação a Joinville, a segunda prova desafio foi realizada neste domingo, dia 21. Parte da equipe (vide foto ao lado), participou do Desafio Blumenau 10K, seja competindo na marca de 5K ou ainda nos 10K. O dia estava perfeito, largada as 08:00, temperatura inicial na faixa dos 12C, mas subindo com aquele sol gostoso para aquecer a galera. Excelente percurso e organização, cerca de 600 corredores (o que para SC pode ser considerado um feito).
Ainda em relação a Joinville, esta semana devemos divulgar uma nova prova desafio. Será uma competição de apenas 5K só que noturna (Night Run). O percurso deverá ser totalmente plano com direito a chegada e largada em frente a uma das principais boates da cidade (Moom). A área cível de Joinville está se movimentando e quer ser a número 1 no quesito quantidade de participantes. Isso ainda vai dar o que falar.
Abraço e não esqueçam...vamos correndo!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Tempo, essa palavrinha tão complicada...


Hoje escrevo em primeira pessoa, como Rodrigo e não como Martinelli Runners. Desde que lançamos o grupo de corrida de rua do escritório, tenho conversado com muita gente, tanto em Joinville como de algumas unidades regionais (na última semana abrimos um grupo bem legal em São Paulo, muito bom!). Nessas visitas, conversa vai conversa vem, uma das grandes assertivas que usamos para justificar a ausência ou a insuficiência de exercícios físicos com regularidade é a famosa "falta de tempo".
Eu também discursava desta forma até meados do ano passado, quando pus-me a treinar e sair do estado apático do sedentarismo. Com uma esposa, dois filhos pequenos, inglês e uma rotina estafante de viagens de trabalho não foi nada fácil encontrar um tempo na rotina tumultuada para a prática de um exercício físico constante (e não é ainda!). Eu diria a vocês que é uma luta semanal, diária, que exige planejamento, revisão e dedicação constantes, pois muitas vezes a introdução de uma atividade física com recorrência significa mexer na rotina, essa bendita palavrinha, que ora ajuda e ora nos prejudica.
Bem, lembro-me de ter lido há alguns anos atrás o livro "A Semente da Vitória", do Nuno Cobra (o qual recomendo a leitura). Lá pelas tantas, ele escreve algo bem interessante e verdadeiro, qual seja: se você está habituado (leia-se rotina) a dormir tarde (meia-noite, uma da manhã e assim por diante) é natural que você não consiga acordar cedo. Também é verdadeiro que, ao tentar mudar essa rotina de forma drástica (por exemplo, indo dormir duas ou três horas mais cedo) você dificilmente conseguirá e fatalmente não ficará motivado para implementar a mudança de hábito. Agora, se você faz pequenas mudanças semanais (por exemplo, se propõe a dormir dois ou três dias por semana meia-hora mais cedo) aumentando-as gradativamente, com certeza você será exitoso na mudança da sua rotina, dos seus hábitos e passará a acordar mais cedo. Talvez o fato de acordar mais cedo lhe possibilite fazer uma atividade física constante e regular por duas ou três vezes por semana antes de ir ao trabalho ou mesmo levar os filhos para a escola.
Pequenas mudanças diárias e semanais se transformam, a longo prazo, em grandes mudanças de comportamento e de hábito. Se você hoje não pratica exercícios ou os faz aquém do desejável, faça essa reflexão, reveja o seu planejamento (se não tem, monte um!), seus hábitos, tente implementar pequenas mudanças e assim você encontrará espaços na sua agenda sem prejudiciar o seu trabalho e a sua família, até porque, em última instância, esses dois itens serão beneficiados sobremaneira pelas mudanças implementadas.
E não esqueçam...vamos correndo!

domingo, 7 de agosto de 2011

Foi dada a largada!

Olá bravos corredores...

Nesta última semana lançamos oficialmente e nacionalmente o grupo de corrida Martinelli Runners. Uma iniciativa dos colaboradores para os colaboradores do escritório Martinelli e que conta com o apoio institucional da empresa (via departamento de recursos humanos).
A campanha, na verdade, começou um pouco antes do encaminhamento do primeiro boletim eletrônico, denominado "Vamos correndo". Compusemos um grupo de quatro pessoas na matriz (Rodrigo Girolla, Elton Dutra, Ingrid Moura e Luana Machado) com o objetivo de dividir atribuições e tarefas, com o fito de ganhar musculatura para as ações pretendidas. O grupo coordenador não significa que estamos hierarquizando a iniciativa e servirá mais como um catalisador de esforços que ajudem os colaboradores praticantes da matriz e das unidades regionais. Aliás, um dos grandes objetivos do grupo é identificar um colaborador em cada unidade regional do escritório que possa servir de multiplicador local da iniciativa.

Bem, após a constituição da coordenação, foi iniciado um diálogo que resultou no envolvimento institucional do escritório através do nosso departamento de recursos humanos (a coordenação se encarregará dos diálogos nesse sentido). Desse ponto em diante muita coisa caminhou a passos largos. Ajustamos os grupos de e-mail regionais e nacional, criamos o Blog, a conta no Twitter (ainda incipiente, mas que se tornará um bom canal para facilitar a comunicação do grupo), estamos finalizando a construção do nosso perfil no Facebook, celebramos um convênio com uma assessoria esportiva de Joinville que nos permitirá auferir descontos progressivos na mensalidade de acordo com o número de adeptos (com desconto em folha), lançamos uma nova prova para servir de desafio aos iniciantes (Blumenau 10K, em 21/08), definimos um treino semanal fixo (local e horário) e marcamos nosso primeiro Happy Hour. Muita coisa boa ainda vai rolar até o final do ano e as metas são arrojadas (colocar aproximadamente 20% do staff do escritório - 90 pessoas, no grupo até meados de dezembro), mas como nosso escritório é movido por desafios e somos formados por pessoas extremamente competentes, temos certeza de que chegaremos lá, e chegaremos correndo, com certeza!

sábado, 30 de julho de 2011

Alongar ou não alongar, eis a questão...



Quem nunca relegou um alongamento para o segundo plano? Quem nunca terminou uma sessão de treinos (uma corrida, musculação, ginástica, etc.) e, preocupado com a atividade posterior, resolveu declinar do alongamento por entender que o mesmo seria dispensável e de que o objetivo principal (a atividade física em si) já tinha sido cumprido? Ou ainda, quando o realizamos, será que damos ao alongamento a devida atenção, consistência e concentração?

A importância do alongamento (ou aquecimento, como também é conhecido) é uma das perguntas do meio esportivo que mais tem gerado divagações e teses. Existe a turma que defende que o alongamento deve ser feito obrigatoriamente antes e imediatamente após a prática esportiva, enquanto existem aqueles que advertem que o alongamento, antes do treino ou da atividade física, seria dispensável e, muitas vezes, não recomendável. Ambos defendem as respectivas posições com base na existência (ou, em grande parte, na inexistência) de estudos científicos apropriados.

De nossa parte, se retroagirmos um pouco no tempo, lembraremos das aulas de educação física do ensino infantil e médio, que, na sua maioria, eram antecedidas por sessões de alongamento. Talvez até por conta dessa época, toda vez que nos deparamos com profissionais defendendo a tese da dispensabilidade do alongamento prévio ou até mesmo a sua prejudicialidade ao corpo, nos sentimos inseguros e perdidos.

Bem, cotejando alguns livros e revistas, encontramos uma linha mediana, que conjuga as duas teorias e, que, ao nosso crivo, parece ser a mais lógica. Segundo essa linha, o alongamento que antecede uma atividade física deve levar em consideração a intensidade na qual a mesma será praticada, por exemplo, na corrida de rua, se o treino for composto por subidas (que exigem muita força) ou, ainda, se consistir num longão, tanto o alongamento prévio como o posterior devem ser leves, tendo em vista o grau de exigência que os grupos musculares serão ou foram exigidos. Ao que parece, um leve alongamento ou, ainda, um aquecimento (como caminhar de 3 a 10 minutos ou promover um trote leve) seguidos de uma sessão de alongamento pós-treino, se constituem nas melhores soluções para a questão. Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar.

É consenso que o alongamento, quando feito da forma correta:

-relaxa o corpo;
-proporciona maior consciência corporal;
-deixa os movimentos mais soltos e leves;
-previne lesões;
-prepara o corpo para atividades físicas;
- ativa a circulação.

Portanto, extremistas à parte, o melhor caminho sempre passará pela utilização do bom senso, ou seja, alguns exercícios prévios para despertar a musculatura que será exigida aumentando o fluxo sanguíneo para a região, bem como um bom alongamento após a sessão de treino, respeitando os limites do corpo esgotado. Ambas se constituem em ações positivas e que conduzirão a uma redução das lesões e ao bem estar do próprio praticante. Sem querer exaurir, mas apenas a título sugestivo, abaixo seguem algumas posições de alongamento bem interessantes para a corrida e não esqueçam...vamos correndo!

domingo, 24 de julho de 2011

Início e desenvolvimento planejados

Olá Runners,

Inauguramos o nosso blog com o objetivo de transformá-lo em mais uma ferramenta para proliferar conteúdos voltados a corrida de rua entre o nosso grupo e demais interessados. Vale reproduzir textos de domínio público e interesse geral ou mesmo bolar algo com base na própria experiência (seja ela iniciante, intermediária ou avançada) para compartilhar com todos. Contribua com textos e com comentários!

A IMPORTÂNCIA DAS AVALIAÇÕES MÉDICAS

Pois bem, começamos tratando de algo fundamental para qualquer corredor, tomando para nós um lema criado pelo filósofo Sócrates: "conheça-te a ti mesmo". Tal assertiva não poderia ser mais oportuna aos amantes da corrida de rua. Muitos de nós largaram (ou estão dispostos a largar) uma vida sedentária com pouca ou nenhuma atividade física periódica. É notório que a corrida é um esporte democrático e de fácil aplicação, que pode ser sintetizado pelo "basta calçarmos um bom par de tênis, um calção e uma camisa" que estaremos habilitados a praticá-lo. Mas é correto aplicarmos tal síntese literalmente?

Bem, não vamos discordar da frase como um todo, mas, de toda a sorte, o iniciante, o intermediário e mesmo o avançado, devem fazer exames médicos para avaliar ou atestar o seu estado de saúde. Por exemplo: para quem está iniciando, é fundamental uma visita ao médico de confiança, para requisitar não apenas o tradicional hemograma, como também um eletrocardiograma e um exame ergométrico. O histórico de atividades físicas e de eventuais lesões também deve ser revelado ao profissional para que o aspirante a prática física possa direcionar bem os seus treinos e cumprir com os seus objetivos. Mesmo o praticante contumaz deve refazer periodicamente os exames para detectar eventuais alterações que podem denotar a prática excessiva de treinos ou mesmo algum outro distúrbio, além de servirem como um bom balizador para a avaliação da melhora física.

Ah, outro detalhe importante: quem mora em grandes centros, pode contar com um exame muito bom, chamado de ergoespirométrico, que dentre outros resultados, apresenta os limiares aeróbicos da pessoa (VO2 máximo, por exemplo).

Além dos exames médicos citados, uma outra verificação importante diz respeito ao tipo de pisada. Sim, existem pelo menos três tipos diferentes de pisadas, quais sejam: supinada, neutra e pronada, tendo como base a pressão feita na sola dos pés no momento em que os mesmos tocam o chão na prática da corrida. Existem bons profissionais no mercado (como fisioterapeutas) e uma variedade grande de métodos para atestar a respectiva pisada. Em algumas prova, como a do Circuito das Estações, patrocinada pela Adidas, o exame é feito numa das tendas no dia da entrega dos kits e da prova e sem custo adicional.

Em suma, não deixe de realizar todos os exames básicos recomendados. Todos lhe auxiliarão no seu  planejamento e no cumprimento das respectivas metas. Tenha bons hábitos e vamos correndo!